Às vezes podemos identificar alguns dados que são obviamente propriedade de um recurso, mas por algum motivo não é prático implementá-los como tal. Para isso é possível usar o padrão Singleton Sub-Resources.
O padrão Singleton Sub-Resources em Web APIs é uma abordagem de design que trata certos dados associados a um recurso como um sub-recurso único e endereçável.
Este padrão é utilizado quando um conjunto de dados, embora logicamente parte de um recurso maior, precisa ser manipulado ou acessado separadamente devido a razões como complexidade, segurança ou padrões de acesso.
Características e Uso do Singleton Sub-Resources:
- Único e Endereçável Individualmente: Cada sub-recurso é único para o recurso pai e tem seu próprio identificador URI, permitindo que seja acessado e manipulado diretamente.
- Vinculado ao Ciclo de Vida do Recurso Pai: O sub-recurso é criado e excluído junto com o recurso pai. Por exemplo, se o recurso pai é excluído, o sub-recurso também é.
- Híbrido entre Recurso e Atributo: Funciona como um recurso no sentido de ser endereçável e manipulável individualmente, mas também é como um atributo do recurso pai, pois é intrinsecamente ligado a ele.
Exemplo Prático:
Considere um sistema de gerenciamento de funcionários onde cada funcionário (Employee) é um recurso. Suponha que cada funcionário tenha um conjunto detalhado de informações de performance que precisam ser acessadas separadamente. Essas informações de performance podem ser tratadas como um Singleton Sub-Resource.
- URI do Recurso Pai:
/employees/123(acessa o recurso funcionário com ID 123) - URI do Singleton Sub-Resource:
/employees/123/performance(acessa as informações de performance específicas do funcionário 123)
Neste caso, as informações de performance são criadas quando um novo funcionário é adicionado ao sistema e excluídas quando o funcionário é removido. No entanto, essas informações podem ser consultadas e atualizadas de forma independente do resto dos dados do funcionário.
Melhorando a Explicação: O padrão Singleton Sub-Resources é usado para modelar partes de um recurso que, embora intrinsecamente ligadas a ele, necessitam ser acessadas e gerenciadas de forma independente. Este padrão cria um equilíbrio entre tratar essas partes como recursos em si mesmos, com seus próprios identificadores e operações, e mantê-los como aspectos integrantes do recurso principal, vinculados ao seu ciclo de vida.